Roberto Medina comemorou, nessa quarta-feira (21/01), com almoço em sua casa da Barra, os 30 anos do Rock in Rio. Com sua mulher, Mariana Ferreira, recebeu os amigos mais próximos e aqueles que o ajudaram a lançar o primeiro evento de música de porte internacional no país, a quem o publicitário dono da Artplan chama de “família Rock in Rio”.
Estavam lá Luiz Oscar Niemeyer, que o assessorou na contratação do elenco, a primeira assessora de imprensa do festival, Léa Penteado, Manoel Ribeiro, que colaborou para a construção da Cidade do Rock, e outras pessoas que, indiretamente, deram sua contribuição para o sucesso da ideia, como Nelson Motta, que continua dando palpites musicais a Medina. Aniela Jordan e Luiz Calainho, da Aventura Entretenimento, produtores de um musical sobre o RiR, também foram convidados.
Boni de Oliveira, quase um sócio de Medina por ter topado envolver a TV Globo na transmissão do festival, fez um discurso simpaticíssimo, contando que Medina apresentou o projeto sem nada por escrito ou desenhado, só tentando passar a ideia pela força da sua convicção. “E ele consegue fazer a gente comprar o projeto”, disse Boni, acrescentando: “Foi a melhor coisa que fiz”. Ele também lembrou que a cobertura do Rock in Rio teve aspectos pioneiros no Brasil, como a entrada de flashes ao vivo.
O almoço, com menu de Monique Benoliel, foi servido sobre sousplats no formato de discos de vinil, com a logomarca do RiR – os convidados levaram para casa os sousplats, como lembrança.
Um grupo presenteou Roberto Medina com uma escultura de Roberto Cardim, um escudo vermelho de Dom Quixote, para ser colocado no jardim. É que Medina tem grande admiração pelo idealismo do personagem criado por Miguel de Cervantes – em 1985, tudo conspirava contra o Rock in Rio e ele conseguiu concretizar um projeto que parecia, no mínimo, impossível.