Vai deste sábado (13/12) até segunda-feira a visitação aberta para os interessados no leilão dos móveis e objetos da casa da Visconde de Albuquerque, já vendida, no Leblon, que foi de Sylvinha e do decorador Hélio Fraga. Sylvia espera se mudar para um apartamento em São Conrado no fim deste mês.
O leilão, comandado por Luiz Sergio Pereira e Dagmar Saboya, na terça e na quarta-feira (16 e 17/12), deve atrair a atenção de colecionadores de peças de arte e de quem gosta de objetos de bom efeito decorativo. Helinho morreu em 2005 e foi, por 30 anos, o decorador preferido de personalidades do Rio como Lily e Roberto Marinho. Para muitos era o maior entre os clássicos. Sempre foi famosa sua coleção de pinhas, das quais muitas vão ao bater do martelo, numa média de R$ 1,5 mil o par. Há também uma baixela de prata francesa do século XIX, com 18 peças, com lance inicial de R$ 35 mil, que Hélio, por sua vez, não sossegou enquanto não arrematou de um leilão de peças de Lúcia Pedroso. E mais lustres de cristal francês, castiçais ingleses, esculturas, black moors, caixinhas de prata, móveis e miudezas.
“A vida muda e começo outra fase”, diz Sylvia. “Acredito, também, que a cabeça do Hélio para decoração seria outra hoje em dia”, acrescenta, explicando como conseguiu se desapegar de tantos objetos.