Gisele Prazeres, anestesista do hospital Clementino Fraga Filho, passou por um contratempo no dia 24 que estragou a sua véspera de Natal. Moradora de Laranjeiras, ela encomendou uma ceia para 16 pessoas na quinta-feira, dia 18 de dezembro, na Deli Delícia de Botafogo. Pagou na hora, em cartão de crédito, o valor de R$ 780, por chester, peru, tender, farofa, torta, brigadeiros e sorvete. Precavida, na tarde dessa quarta-feira (24/12), ligou por volta das 14h e, depois, às 18h. para saber que horário seria feita a entrega por uma empresa terceirizada. Quando ligou por último, às 19h, informaram que a ceia “já estava a caminho”. Seus familiares e amigos começaram a chegar e o marido de Gisele, por volta das 20h, já desesperado, foi à rua tentar comprar alguma coisa, mas o comércio estava todo fechado.
Nesta sexta-feira (26/12), logo cedo, Gisele ligou para o restaurante, e, na primeira ligação, o gerente, Márcio, disse que não constava nenhum registro de pendência de entrega. A médica postou, então, o caso numa rede social. O atendimento passou a ser mais gentil e o mesmo gerente justificou o erro dizendo que a ceia havia sido entregue num apartamento com o mesmo número do de Gisele, no bloco 2. “Isso não é verdade”, conta Gisele, “pois conheço esses meus vizinhos, são um casal de judeus que, evidentemente, não comemoram a data e ficaram muito chateados de terem os seus nomes envolvidos na confusão”.
Moral da história: o gerente do restaurante depositou o valor da ceia na conta de Gisele e ofereceu, por último, uma ceia de réveillon. O que ela recusou educadamente – além de ter uma viagem marcada, não quer correr o risco de passar pela mesma experiência frustrante, nunca mais.