Enquanto a Lei do Três determina se um evento pode ou não ocorrer devido à interação das três forças, positiva/negativa/neutra, a Lei do Sete determina a sequência dos eventos.
Observando a escala musical de sete tons e de cinco semitons, por exemplo, DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI, DÓ… vemos que o segundo DÓ já é o início da oitava seguinte!
Nos semitons reside o segredo para realizar a magia, que são os choques vindos do exterior. Em qualquer manifestação, tanto no universo quanto nos empreendimentos humanos, é preciso um choque adicional vindo do exterior, trazendo energia para que a oitava não se detenha nos intervalos, ou tome outra direção.
Por exemplo: começamos algo com muito entusiasmo e no intervalo acontece uma diminuição do entusiasmo… Nesse momento, ou desistimos, ou tomamos outra direção, e, se não houver um choque, a meta inicial não se realiza. É “o esforço extra” que temos que fazer nos intervalos.
E assim iniciamos a Lei das Oitavas, que mostra que todo o fenômeno evolui numa série de passos. Existem períodos de aceleração e outros de desaceleração, ou ainda a energia que impulsiona o evento torna-se alternadamente mais forte e mais fraca, com alguns pontos cruciais nessa sequência, onde energias adicionais devem ser colocadas para que não ocorram desvios que possam prejudicar a concretização do objetivo.
Chamamos esses pontos de “choques” e, quando uma energia adicional não é colocada no “choque”, ocorre um desvio na evolução que impede a sua realização.