Depois de dirigir, em Belo Horizonte, em outubro, uma polêmica montagem da ópera “Rigoletto”, com direito a beijo gay, André Heller-Lopes está em Montevidéu, onde vai montar a ópera “Ariadne em Naxos”, pela primeira vez na história daquele país, no início de dezembro.
O carioca levou na bagagem uma receita de pão de queijo caseiro mineiro, a pedido do elenco uruguaio. “Um amigo meu de lá provou e se encantou. Em contrapartida, vão preparar para mim um assado de tira, corte retirado da parte mais nobre da costela”, diz o diretor. André não vai ficar para a última récita no Uruguai: ele volta para comandar a cerimônia de abertura da Sala Cecília Meireles, dia 11 de dezembro. Heller criou com o maestro João Guilherme Ripper, diretor da casa, um programa todo de canções brasileiras contemporâneas sobre poemas da própria Cecília.
O primeiro espetáculo do teatro reformado também é dele: estreia dia 10 de março de 2015 a ópera “Renaud”, de Sacchini, um obra barroca raríssima, nunca encenada na América do Sul.