O Cassino da Urca reviveu uma noite do seu glamour de antigamente com a festa organizada pelo produtor cultural Leo Feijó e pelo designer Marcus Wagner para comemorar o livro da dupla “Rio Cultura da Noite – uma história da noite carioca“. Os dois, que já haviam feito duas noites de autógrafos do livro, pediram aos convidados que se inspirassem nas imagens da obra, que cobre dos anos 20 aos anos 70. O Istituto Europeo di Design, que hoje ocupa as instalações que foram do Cassino, cedeu o espaço para a noite, que teve, basicamente, convidados vestidos no estilo dos anos 20 aos 60, embora tenha se visto algumas interpretações mais livres pelo salão, com turbante de califa, chapéu de pirata e penas de índio. Léo fantasiou-se de almirante, mas como estava de batom, acrescentou: “Sou o almirante Mercury “(de Fred Mercury, é claro).
Apesar disso, a noite não descambou musicalmente para carnaval: o produtor musical Zé Octávio chamou o maestro Sapão, que regeu a orquestra no clima das big bands e teve como crooners Letícia Novaes, Simone Mazzer, Orlandivo e Gerson King Combo.
Uma convidada gostou de estar vestida com roupa antiga por um motivo inusitado: “Com trajes do passado, você é tratada como no passado. Nas décadas de 60 as pessoas eram, sem dúvida, muito mais gentis e educadas. Estou pensando seriamente em só sair assim caracterizada, de agora em diante!” contou, revelando que até o motorista de táxi foi mais educado com ela naquela noite.