Carlos Magno, presidente da ABGLT, vai formalizar nesta quinta-feira (18/09), através de um documento, as observações que fez durante reunião do Conselho Nacional de Direitos Humanos, na última segunda-feira (15/09). Ao participar da reunião, em Brasília, ele cobrou do CNDH uma posição pública sobre o assassinato de João Antônio Donati, em Goiânia (GO), e sobre o incêndio que destruiu o Centro de Tradições Gaúchas em Santana do Livramento (RS), dois crimes cometidos com evidente motivação homofóbica. Carlos também pediu que esses casos tenham um acompanhamento de caráter federal, devido à comoção nacional que provocaram e pela gravidade dos fatos.
Curiosamente, nesta terça-feira (16/09), a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) passou a fazer parte do CNDH: foi a organização da sociedade civil mais votada, com 28 votos, entre as nove eleitas para o biênio 2014-2016. É a primeira vez, também, que uma entidade, voltada para a defesa dos direitos homossexuais, integra o Conselho.