Geraldinho Carneiro festejou seu aniversário – “as primaveras são 62, os verões foram muitos mais”, revela o poeta – com almoço oferecido por Nilcemar Nogueira, neta de Cartola, no centro cultural que tem o nome do sambista, na Mangueira, nessa terça-feira (17/06). O também roteirista e letrista já deu uma oficina de poesia no local e é um apaixonado por Cartola. Ele poderia ficar milionário se também desse uma oficina explicando como não envelhecer: Geraldinho tem o mesmo rosto desde os seus 18 anos.
Durante toda a Copa, uma encenação teatral gratuita, dirigida por Regina Miranda, com texto do poeta mineiro, está sendo apresentada na área do Cais do Porto. Geraldinho também está dividindo seu tempo entre a finalização de dois projetos a serem apresentados à Globo e entre assistir aos jogos da Copa. Coisa que ele diz preferir fazer, cada vez mais, longe dos amigos. “Fico enlouquecido, tenso, viro um troglodita, atiro objetos na tela da tevê. Vou acabar tendo de ver os jogos isolado numa cela de uma penitenciária de máxima segurança”, brinca. Torcedor fanático da Seleção, Geraldinho está temeroso com o poder de fogo dos futuros adversários brasileiros em campo. “Vamos ver se Deus é realmente brasileiro ou está a serviço das potências estrangeiras”, conclui.