Quando descobrimos a fonte do amor em nossas profundezas, percebemos o coração bater mais alegre, sem nenhum acontecimento especial aparente. O convívio entre as pessoas torna-se mais fácil e agradável independentemente dos erros e das diferenças.
Normalmente, uns amam “sendo” e outros “fazendo”. E a compreensão e aceitação dos limites de cada um são constantes.
Os problemas passam a ser vistos como novas lições a ser aprendidas na Escola Terra, e os antigos desesperos transformam-se em tristezas passageiras.
Vamos aprendendo a confiar em nós, nos outros, na existência.
O julgamento cede lugar à infinita compreensão, com a sabedoria de que amar é desejar a felicidade do outro, ainda que distante… E fica até gostoso sentir saudade…
O terror da morte dá lugar à certeza da eternidade, e as incertezas, à liberdade do desconhecido.
A busca no mundo exterior cessa, e conhecedores do nosso poder e da nossa responsabilidade, sabemos que o universo se manifesta a partir do que levamos em nossos corações. É lá que acontece a magia da criação, ao conseguirmos atravessar a ilusão do ego e vislumbrar Deus em todas as pessoas, ainda que muitas vezes elas não se vejam como tal.
Soltamos o passado e não esperamos mais pelo futuro; o presente é o nosso aprendizado.
Somos pacientes com as adversidades, conscientes de que, afinal, Deus ainda não concluiu o seu trabalho conosco.