![anna](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2014/03/anna.jpg)
Ela é carioca e tem só 25 anos; faz parte da nova – e já premiada – geração de artistas plásticos brasileiros que vem causando boas impressões por aqui e no exterior. Depois de expor em Nova York, Anna Costa e Silva vai apresentar sua videoinstalação “Assíntotas” na Caixa Cultural do Rio. O enredo não poderia ser mais atual, nesses tempos em que andamos totalmente conectados: é a rotina de um casal que se relaciona através de “videocartas”.
O trabalho combina cinema, performance, instalação e literatura. Três gigantescas telas (cada uma tem cinco metros) propõem uma experiência de imersão, levando o espectador para dentro do espaço físico e psíquico dos personagens. “O que quero com esse trabalho é criar um lugar de perguntas”, explica Anna, que faz vernissage no próximo dia 20 (a exposição poderá ser vista até 18/05, no centro cultural da Almirante Barroso, no Centro).
O projeto de Anna conquistou o prêmio Edward Zutrau Memorial Awards for Fine Arts, da nova-iorquina School of Visual Arts, pela qual a artista, aliás, tem título de mestre. A propósito, para quem não sabe: o termo “Assíntotas” vem da geometria analítica e significa linha e curva que se aproximam infinitamente, mas nunca se tocam. Como não se identificar?