A prática é comum entre criadores de gado e de cavalos de raça, com o objetivo de criar animais campeões, muito valorizados nos leilões. Mas no que diz respeito ao melhor amigo do homem, a história surpreende: veterinários da Polícia Militar do Rio utilizaram a inseminação artificial para gerar supercães e, assim, tentar melhorar a eficiência dos bichos que vão atuar no esquema de segurança das Olimpíadas de 2016.
Os oito filhotes de labrador que aparecem na foto acima são os novos integrantes do Batalhão de Ação com Cães (BAC). O pai é o experiente farejador Boss, que cruzou (de forma nada convencional) com uma fêmea cuidadosamente escolhida, Kate Marroney. “O Boss já tem uma idade avançada e a inseminação era uma garantia de que teríamos filhotes”, explica o capitão veterinário Luiz Renato Veríssimo, concluindo: “Temos que aumentar o número de cães da equipe e estamos começando um programa zootécnico de melhoramento da qualidade dos animais a longo prazo”.
São seis fêmeas e quatro machos, nascidos no fim de novembro e só agora apresentados pela PM. Eles já estão participando de trabalhos de socialização e passando por testes de avaliação. Os policiais querem identificar quais deles possuem aptidões para o faro de drogas, armas ou explosivos e também para ações de busca e captura. De supercães, eles ainda podem acabar virando heróis olímpicos…