Que tal um lanchinho básico por R$ 103, para uma pessoa apenas? Coisa simples… uma salada verde (R$ 43) pra começar, seguida de misto quente (R$ 20) e, arrematando, uma saladinha de frutas (R$ 40). Não é cardápio de restaurante estrelado, mas, sim, preço cobrado pelo dono de uma barraca nas areias de Ipanema, na altura da Rua Maria Quitéria. É o trecho com maior concentração de turistas estrangeiros, dada a sua localização – em frente a um hotel cinco-estrelas, de onde seguranças costumam usar binóculos para vigiar atentamente o vai e vem na praia.
Os preços são tão surpreendentes que a foto acima já alcançou 1.800 compartilhamentos no Facebook. O cardápio ainda traz um alerta: a perda da comanda implica na cobrança de R$ 300. Tão difícil quanto explicar é, depois de levar um susto com estes valores, sentir-se “bem-vindo ao Rio de Janeiro”, como o dono da barraca pede. A exemplo do que vem acontecendo com hotéis e companhias aéreas, as agências reguladoras e o Procon também poderiam tentar moralizar os preços dos serviços oferecidos nas praias, principalmente em Ipanema. Como andam dizendo por aí, no Rio não se gasta em real, mas em surreal…