Vivemos em um permanente estado de culpa, consciente ou inconsciente, de não sermos verdadeiramente o que exigimos que o outro seja, ou de não correspondermos às expectativas dos outros nem às nossas.
No íntimo, nos sentimos uma fraude e reagimos de duas maneiras: ou projetamos a culpa no outro, ou nos castigamos através de mil esquemas de autossabotagem.
Assim sendo, não nos sobra energia para aprendermos com nossos erros, e a responsabilidade sobre nossas escolhas fica esquecida.
Também é preciso estar atento a outro grande inimigo da felicidade: o orgulho, um dos maiores responsáveis por nossos sofrimentos.
Quando ele é tocado por palavras descuidadas, a reação é imediata: revidamos imediatamente, provando ao atacante a sua inferioridade, ou nos sentimos menor, guardando cuidadosamente o ressentimento (re-sentindo várias vezes a mesma dor), nos envenenando com ele através do bloqueio da corrente energética do amor, esperando o momento da vingança.
Cuidado. A competição destrutiva é a responsável por muitos amores abortados.
Nessas horas, é recomendável perguntar-se: “O que é mais importante pra mim: ter razão ou ser feliz?”.