Sentir o corpo nos ajuda a ancorar no presente, e, consequentemente, a ser, já que normalmente a nossa atenção está toda na cabeça.
Por exemplo, vamos fazer uma experiência: sinta a sua mão e coloque toda a atenção nela. Perceba a vitalidade que existe aí…
Essa energia quente pode se espalhar pelo corpo inteiro e trazer você para o “aqui e agora”.
Faça isso várias vezes durante o dia e ficará ancorado no “presente da vida’, que é o seu único presente real.
Outra maneira é perceber o caminho do destino sentindo os pés no chão enquanto caminha em direção a algum lugar; ou a água fria nas mãos enquanto as lava, ou, ainda, o calor no corpo enquanto o sol o banha…
Invés de pensar, perceber.
Estar no presente é estar em unidade, e, então, o futuro apenas repete o passado.
O tempo nada mais é do que uma sequência de experiências que se sucedem indefinidamente, e o momento presente, um estado energético possível de ser medido.
Precisamos entrar mais profundamente na ideia de que o tempo em si não existe, e que todos os acontecimentos ocorrem simultaneamente.
O observador percebe a passagem do tempo exclusivamente devido à sua aparente incapacidade de perceber sinais de velocidade muito baixa e muito alta; portanto, todo acontecimento, seja ele observado no futuro ou passado, ocorre ao mesmo tempo.