Depois da Baixada Fluminense e da zona oeste do Rio, agora são moradores de Copacabana que sofrem com a falta d’água enquanto os termômetros rondam os 40 graus. Na Rua Paula Freitas, muitos prédios estão com as torneiras secas há três dias. Desabafo de um amigo do ‘saite’: “O verão mal começou, mas Copacabana já está fervendo. A Cedae esteve no local e ficou de mandar outra equipe pra tentar saber o que está acontecendo. Enquanto isso, esperamos pra usar o banheiro, fazer o almoço, etc. Se a vida anda assim em Copa, onde pagamos um IPTU astronômico, imagina na Baixada e nas comunidades carentes”.
Tão difícil quanto lidar com a falta d’água no verão mais quente do Brasil é aceitar a explicação da Cedae. Segundo a empresa, as falhas no fornecimento são “pontuais”, não atingem bairros inteiros e nem acontecem em grande escala. O motivo? O consumo aumenta nesta época – a variação vai de 30% a 200%. Ligações clandestinas, vazamentos e entupimentos de tubulações também são apontados pela companhia como determinantes para o problema. Além, acrescenta, do fato de muitos moradores estarem fazendo “reserva de água”. Enfim, quem manda sentir calor quando a sensação térmica passa dos 50 graus?