Os ceramistas Gilberto Paim e Elizabeth Fonseca são descritos por publicações estrangeiras como “fabulosos”. Do atelier em Nova Friburgo, região serrana do Rio, saíram peças que conquistaram a Europa – e não é força de expressão. Os dois mostraram suas criações na Beaux Arts Gallery, na Inglaterra, e na Marianne Heller, na Alemanha, uma das galerias especializadas em cerâmica contemporânea mais conceituadas do mundo.
Agora, uma chance para o carioca rever ou conhecer o trabalho do casal: a partir desta quarta-feira (04/12), Gilberto e Elizabeth expõem 70 peças inéditas em duas salas do Centro Cultural dos Correios, no Centro. São objetos de arte, feitos um a um, manualmente – e alguns, a quatro mãos -, a partir da argila branca. As cores são obtidas a partir de óxidos minerais, revelando a estreita ligação dos dois com a essência da natureza.
Para se ter uma ideia da repercussão mundial da obra de Gilberto e Elizabeth, além das milhares de citações em diversos idiomas na internet, basta dar uma olhada no catálogo da exposição. Ao longo de 80 páginas, as fotos vêm acompanhadas de textos críticos do alemão Walter Lokau e da historiadora Ethel Leon, especialista em design brasileiro.