Foi uma vida muito curta, mas transformadora para milhares de mulheres justamente quando o País atravessava os tempos mais sombrios de sua história: a transição entre as décadas de 60 e 70. Em seus 27 anos, Leila Diniz revolucionou costumes e virou símbolo da liberação feminina. Até hoje, é motivo de homenagens e análises; não por acaso, foi escolhida como tema do encerramento do ciclo de debates sobre ícones femininos, “Mulheres que inspiram mulheres”, promovido pela Chevron Brasil na Casa do Saber, na Lagoa.
A atriz terá seu papel debatido nesta terça-feira (19/11), às 20h, pela antropóloga Mirian Goldenberg, em palestra gratuita. “Ela fazia o que muitas mulheres tinham o desejo de fazer e dizer, mas não tinham coragem. Não tinham e ainda não têm”, diz Miriam, autora do livro “Toda Mulher é Meio Leila Diniz”. Mais de 40 anos depois de sua morte num acidente aéreo, Leila ainda inspira diversas gerações. E polemiza. Vai ser interessante saber e discutir o que mudou – e não mudou – na mulher brasileira de lá pra cá.