A pergunta se repete – e vai se repetir até alcançarmos uma resposta definitiva: o que estamos fazendo, de fato, para conciliar o uso de energia e o desenvolvimento sustentável? Seis mil dirigentes do mundo inteiro encerraram, na Coréia do Sul, o Conselho Mundial de Energia, com propostas variadas e um alerta do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon: “Energia é o fio de ouro que liga o crescimento econômico, a saúde ambiental e a justiça social”, disse, em mensagem gravada em vídeo.
O Brasil, que possui a matriz energética mais limpa do planeta, mostrou, por meio de Sergio Malta, presidente da Sinergia (Sindicato das Indústrias de Energia), que tem boas condições de enfrentar o desafio de levar uma energia limpa a todos porque, além das reservas de petróleo, ainda conta com um grande potencial hidrelétrico para explorar. O indiano Sanjit Biunker Roy, fundador do Bareffot College, teve uma ideia bacana para espalhar os bons exemplos: sua fundação treinou 500 idosas de 64 países para serem engenheiras de eletricidade solar. Elas tornaram-se multiplicadoras, ajudando a levar energia – e limpa – pela primeira vez às suas comunidades.