Bacana ver como a turma do esporte vem participando com tudo da campanha internacional “Outubro Rosa”, que procura sensibilizar os cinco continentes para a luta contra o câncer de mama. A última adesão foi do piloto brasileiro Rubens Barrichello: ele vai disputar a próxima etapa da Stock Car, neste fim de semana, em Curitiba, com um carro totalmente rosa (na foto acima, à esquerda). É a primeira vez em 17 anos que a equipe Medley/Full Time substitui o verde de suas carrocerias. Nos Estados Unidos, a piloto Danica Patrick já tinha feito o mesmo com o seu Camaro: até o fim do mês, só corre de “pink” na fórmula Nascar. Além disso, o principal patrocinador dela doou US$ 50 mil para a National Breast Cancer Foundation.
Ainda nos Estados Unidos, o apoio da NFL, a liga nacional de futebol americano, à campanha já virou tradição. Todos ficam na expectativa para conhecer as ações solidárias num esporte dominado pelos homens. Este ano, uma enxurrada de animadoras de torcida (as vibrantes “cheerleaders”) tomou conta dos gramados em todo o país, devidamente uniformizadas de rosa, seja qual for a cor de seus times. Em vários estádios, a proteção de espuma do conjunto de traves também mudou de tom. E o mais bacana: há cinco anos, a NFL promove leilões e vende artigos esportivos assim, rosinhas – luvas, chuteiras, bonés, toalhas e bola, entre tantos outros (a variedade é enorme). Desse jeito, os dirigentes já arrecadaram US$ 4,5 milhões para os esforços para combater a doença que, só em 2013, vai atingir 232 mil americanas.
E que tal a Arena do Grêmio em tons de rosa? O tricolor gaúcho, que tem sua virilidade exaltada pelos torcedores, está fazendo bonito para ajudar o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul. A iluminação da fachada do estádio mudou e, antes de cada jogo, tem uma atração – nesta quarta-feira (16/10), voluntárias fazem uma performance no gramado antes da partida contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Quanto maior a mobilização, melhor, já que Porto Alegre é a capital com maior incidência de câncer de mama no País, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Aqui no Rio, desde o início do mês, o Botafogo também “arroseou”: criou uma faixa para alertar para a doença que mata mais de 10 mil mulheres no Brasil por ano, iluminou o Maracanã no tom e pediu às torcedoras que vistam a linha de camisetas cor-de-rosa com a Estrela Solitária, criadas pelo clube especialmente para elas. (fotos: Divulgação e reprodução do Facebook).