Rosana Jatobá conquistou o público com beleza e simpatia – primeiro, dando as dicas do tempo nos telejornais da Globo; depois, a “moça do tempo” firmou-se como apresentadora e repórter de matérias sempre bacanas. Talentosa, causou surpresa ao deixar a emissora no início de 2012 (não houve acordo para renovar seu contrato, depois de 12 anos). E foram muitas as especulações durante os meses em que ela se manteve distante dos olhares dos telespectadores.
Enquanto cuidava dos gêmeos Lara e Benjamin, Rosana, que, poucos sabem, também é advogada, teve serenidade para pensar no futuro. Resistiu ao primeiro impulso de voltar a uma TV aberta e foi recompensada; a jornalista emplacou o sonhado projeto sobre sustentabilidade, uma de suas paixões. Estreou no National Geographic Channel, com o programa “Super Domingo”, criou o site “Universo Jatobá” e acaba de lançar o livro “Questão de Pele – a Terra como organismo vivo”. Ainda é finalista do Prêmio Comunique-se, considerado o “Oscar do Jornalismo no Brasil”, na categoria “jornalista de sustentabiidade” (os vencedores serão conhecidos no próximo dia 24). Rosana deslanchou.
Num mercado acostumado a desprezar profissionais mais maduros, Rosana preferiu ousar depois dos 40. Em entrevista a Danilo Gentili no “Agora é Tarde”, da Band, que vai ao ar essa semana, falou sobre a virada na carreira e, claro, lembrou sua trajetória. Com Gentili, fez uma divertida e catastrófica “previsão para o ano 2113”. E soltou-se ao som de Roger – ela é fã do Ultraje a Rigor. “Já namorei muito o meu marido (o empresário Frederico Mesnik) curtindo as suas músicas”, admitiu. É ou não uma graça?