Bode confitado com marmelada de pimenta dedo de moça, leitão assado inteiro e recheado com canjiquinha, vol-au-vent de moqueca de frutos de rios amazônicos, ostras frescas com sorvete de taperebá e gelatina de limão galego. Não é nada fácil encarar uma extravagância dessas – a menos que seja a reedição de um banquete oferecido ao Czar Alexandre em 1815 e preparado por uma dos chefs mais festejados do Rio, Ricardo Lapeyre, do Laguiole, no MAM.
É o “Banquete de Vertus no Brasil”. Dos aperitivos à sobremesa, são 21 pratos e, na releitura de Lapeyre, só entram ingredientes nacionais – talvez seja essa a diferença principal em relação ao banquete original, assinado por Antonin Carême, o “o cozinheiro dos reis”. Os convidados vão se sentar à uma mesa única – nesta terça-feira (24/09), no encontro dos Companheiros da Boa Mesa, marcando a troca da presidência da confraria. Para terminar, charutos na varanda.