Uma das barreiras que mais comumente construímos contra o “medo” de sermos comparados e rejeitados é o “orgulho”.
Procuramos desesperadamente fazer algo de que possamos nos orgulhar e provar que valemos a pena, para os outros e para nós mesmos!
Criamos um muro para nos proteger dessa fragilidade e não a mostramos a ninguém, com medo do sofrimento: somos emocionalmente frágeis crianças escondidas sob finas máscaras de super-homens.
A programação de “não mereço ser amado”, normalmente inconsciente, provoca um estado de enorme carência e, consequentemente, a culpa de ser quem sou…
O vazio provocado pela separação no nascimento, interpretada como rejeição, será permanentemente evitado através de outros relacionamentos na tentativa de reviver a plenitude da vida intrauterina.
A exigência de que eu deveria ser diferente, melhor do que sou (e não consigo), provocará um sentimento de inferioridade em relação aos que pensamos serem melhores, e a inevitável tentativa de provar que somos pelo menos iguais ou melhores.
Por outro lado, obedeceremos inconscientemente ao nosso programa, criando situações que provocam a rejeição, para reviver as primeiras emoções no corpo, já que nossa tendência automática é a repetição.