No séc. XIX, os químicos identificaram os átomos em muitos elementos, e também viram que eles continham uma carga elétrica. Agora, os físicos encontraram partículas ainda menores dentro dos átomos, que podem ser classificadas em famílias segundo as suas propriedades, porque se comportam de forma semelhante.
A nuvem de partículas no exterior dos átomos composta de eléctrons é a responsável por quase todos os comportamentos da matéria: emissão de luz, eletricidade, eletrônica, química e mecânica entre outras. O núcleo, o centro do átomo, contém dentro dele os prótons e os nêutrons; esta é a origem de qualquer tipo de energia nuclear usada na medicina e na indústria.
Numa escala muito menor ainda dentro do próton, foram encontrados os quarks. O estudo dessas diminutas partículas demonstrou que o seu comportamento é determinado por vários tipos de forças (a mais familiar é a electromagnética), e, sob sua influência, formam-se os fótons. Quando outra partícula recebe um fóton, estabelece-se a comunicação entre elas, mantendo as partículas carregadas unidas…
Descobriram também que há uma força, chamada “Força Forte” (“Gluons” – de glue, cola em inglês), cem vezes mais poderosa e que mantém os prótons e os neutrons juntos formando o núcleo.
Podemos comparar a Força Forte com o AMOR que nos mantém unidos em pares, em pequenos e grandes grupos atuando em uma mesma sintonia. É a força da construção, da materialização, da manifestação. É a Força Divina.
Perceberam, também, que há uma “Força Fraca” que causa a ruptura das partículas – a desintegração de um nêutron é um tipo de radioatividade que contamina imensos espaços, liberando ainda outra subpartícula chamada neutrino.
A Força Fraca, ou o outro polo é o MEDO, que separa e contamina, que destrói e impede a manifestação. E já que tudo é movimento, impermanência, ação e reação, resta-nos a escolha do que queremos viver: AMOR ou MEDO?