Um brasileiro de nome comprido – Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros – e ideias igualmente grandes. Virou Artur da Távola e conquistou o respeito e o carinho do público com talentos múltiplos, como bem cabe a um pensador. No quinto ano de sua morte, o jornalista, escritor, radialista, advogado e carioca que tão bem defendeu e traduziu o Rio foi homenageado na Livraria da Travessa, no Leblon.
Poucas foram a noites tão concorridas como a dessa segunda-feira (01/07) na livraria. Por lá passaram cineastas, atores, escritores, políticos, músicos, além da família de Artur – só para citar alguns: Cacá Diegues, Breno Silveira, Pedro Bial, Zuenir Ventura, Betty Faria, Zé Henrique Fonseca, Cláudia Abreu, Malu Mader, Julia Lemmertz, Bel Kutner, Carlos Vereza, José Serra…
Todos estavam ali para a leitura de “O Jugo das Palavras”, lançado pela editora Record e descrito como um testamento literário que reúne textos inéditos de Artur. A obra fala de suas paixões – amigos, amores, música -, enfim, reflexões de uma vida, intensa em seus 72 anos.