Nascemos com a rejeição! Nascemos “pela” rejeição! Enxertos incompatíveis, somos lançados à Terra e eliminados pelo modelo original. “No momento em que nos sentíamos onipotentes, fomos expulsos do paraíso (o ventre materno). Rejeitados, julgamo-nos castigados e, consequentemente, culpados pela incompatibilidade.’
Condenados, condenamos… Precisamos compreender que a rejeição, na verdade, é o passaporte que nos permite a entrada no planeta.
Se não fôssemos expulsos do ventre materno (do paraíso), não ganharíamos a vida, não experienciaríamos o planeta dos sentidos, não usufruiríamos a liberdade de escolhas.
A rejeição é a grande mestra, a pulsão, ou o veículo que nos conduz e encoraja à mudança, ao novo, à manifestação de outros potenciais. Desabrochamos como ser ao longo da vida, através das rejeições, ou paralisamos nos rejeitando.
É a rejeição que nos mantém humildes, na inocência original, ao invés de humilhados.
A compreensão é obtida ao tomarmos consciência da projeção de que o que vemos nos outros é o nosso espelhamento, e se adicionamos as diferentes visões do holograma, vemos o outro também reagindo ao que está vendo, e que, seguramente não é o mesmo que nós!
Para usufruirmos o milagre da vida, é imprescindível a aceitação de nossas diferenças, a compreensão de nossas fragilidades, a responsabilidade em nossas escolhas e a autopreservação com nossa condição humana.
Temos que ser cuidadosos em situações que nos ameaçam ou em que somos invadidos (de todas as formas), ou ainda, aquelas que nos impedem de exercer o potencial.
Se o medo que nos limita nos induz à raiva, a justa indignação é uma reação ao direito de defesa, e o instinto de autopreservação é uma decorrência natural da responsabilidade com a própria vida.
A aceitação nos conduz a um sentimento de solidariedade e de união, e na unidade encontramos a plenitude.