Na Índia, as antigas tradições ensinavam que “assim como é o microcosmos, assim é o macrocosmo…”. A nova Física está chegando às mesmas conclusões em palavras diferentes.
Criamos a nossa realidade através de nossos pensamentos, atitudes e crenças. É ilusão pensar que eventos acontecem à nossa revelia; é preciso despertar para a realidade de que nós os causamos pela expectativa ou pela crença, consciente ou inconsciente, do que esperamos ver em nosso mundo.
Escolhemos acreditar em dificuldades, problemas e crises. Escolhemos acreditar na carência, na doença e na dor. Escolhemos acreditar que somos fracos, impotentes ou pecadores. Escolhemos acreditar que dividir diminui, ao invés de perceber o que toda a natureza nos demonstra: ao dividir, multiplicamos.
E mais do que tudo, o que esquecemos deixa de existir. Existe apenas o que vemos pelas lentes de nossa percepção.
Crer para ver deixa de ser uma questão de fé, para se tornar o mecanismo de criação de uma manifestação do concreto. Torna-se então fundamental saber a diferença entre o que “desejamos” racionalmente e o que “acreditamos” em nosso interior.
E para perceber a diferença entre desejar e acreditar, temos que mergulhar no infinito de nós mesmos.