Zeca Camargo, folião certíssimo no carnaval carioca – adora desfilar na Sapucaí! –, deu mesmo sorte pra Unidos da Tijuca, que tanto admira. Desfilou pela escola na noite dessa segunda-feira (20/2) e ainda assistiu a todas as alas que pôde para, na Quarta-feira de Cinzas, comemorar a vitória. O apresentador do Fantástico adorou o enredo campeão do carnavalesco Paulo Barros, “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”, que homenageou o centenário de Luiz Gonzaga, e, neste sábado (25/02), vai com tudo para o Desfile das Campeãs.
Mesmo já tendo rodado o mundo algumas vezes, o par de Renata Ceribelli no Fantástico prefere jamais estar fora do Brasil no carnaval. Reserva tempo e energia – o que deve ter ficado mais fácil depois de participar do quadro “Medida Certa” – para sair na Marquês de Sapucaí. A empolgação de Zeca é tanta que ele prefere desfilar no chão, pisar na Avenida – nada de desfilar em carros alegóricos. Para o jornalista, bom mesmo seria se a festa tivesse mais de quatro dias… Leia sua “Invertida” exclusivamente sobre esse tema.
UMA LOUCURA: “Sair na Avenida; já saí várias vezes. Este ano, é a 12ª vez que venho na Tijuca. É uma paixão!”
UMA ROUBADA: “Ficar preso no trânsito, com certeza. Você não sabe todas as ruas que estão fechadas, quais blocos estão no caminho… É uma roubada mesmo!”
UMA IDEIA FIXA: “Querer desfilar todos os anos. Pra mim é sagrado!”
UM PORRE: “É um porre quem não gosta de carnaval. Pra mim, se é brasileiro, tem que gostar. Quanto aos porres de bebida, faz tempo que deixei minha adolescência pra trás…”
UMA FRUSTRAÇÃO: “O carnaval de 2010. Eu estava fora do Brasil e não pude sair na Tijuca – justamente no ano em que a escola foi campeã.”
UM APAGÃO: “Depois do desfile. Quando saio da Avenida, a energia vai embora junto com a dispersão.”
UMA SÍNDROME: “Ah! Essa é facil: tenho síndrome por essa alegria do carnaval.”
UM MEDO: “De ‘atravessar’ o samba. Eu canto muito mal, perco ritmo, letra… É verdade!”
UM DEFEITO: “Todo ano, o carnaval do Rio muda. O Sambódromo, por exemplo, mudou – deixou o carnaval ainda mais sensacional. Nós, que viemos assistir e desfilar, ganhamos mais espaço. É difícil ver um defeito…”
UM DESPRAZER: “A hora em que o carnaval acaba. Pra mim, o período de quatro dias é muito curto – podia durar mais.”
UM INSUCESSO: “Qualquer fantasia muito pesada, com muito adereço, que deixa complicado até pra andar; imagine pra pular… A fantasia tem que ser confortável, ainda mais que sempre saio no chão: gosto de sentir essa energia.”
UM IMPULSO: “Aquela curvinha ali, antes de entrar na Avenida, na hora que entra pra concentração na pista: é um empurrão nas costas.”
UMA PARANOIA: “Que não vou conseguir chegar à concentração, com medo de estar atrasado… É muita coisa pra fazer, são muitos compromissos… Mas sempre me surge um tempo.”