O fotógrafo Antônio Kämpffe voou Rio-São Paulo, no último sábado, (17/12). No embarque, ao tentar passar pelo detector de metais, no aeroporto Santos Dumont, a máquina apitava incessantemente. Ele foi tirando relógio, sapato etc.; finalmente, só faltava tirar o cinto. Kämpffe argumentou: “A calça pode cair e vai ser evidenciado um constrangimento, e não um atentado ao pudor”. Não importa, teve que tirar o cinto, depois de um “sinto muito”, de um funcionário, avisando-o que, se quisesse, entrasse no site da Anac para reclamar. Na volta à cidade carioca, desta vez em Congonhas, o fotógrafo, com o mesmo figurino, nada apitou; estranhando, ele relatou o fato a uma das agentes, que explicou: “Cada máquina tem uma medida de sensibilidade ao metal, levando em conta as que estão ao lado”. Que tal?