Olha só: se o negócio é coxinha, a conversa fica séria. Não tem desculpas nem embromação.
A massa tem que ser boa e não exagerada – fina camada crocante por fora e deliciosamente cremosa por dentro.
O recheio não pode faltar, mas não pode vir em excesso, tampouco ser do tipo “unidos venceremos”. Caldos químicos já preparados, neste caso, devem passar longe.
Se você sofre da mesma paixão, é quase uma tortura gostar tanto de um petisco frito, não perca o do Veloso. Pelo amor… é de comer de joelhos, olhando para o Souza fazendo a sua 15ª caipirinha (que, aliás, arrepia o joelho de tão leve e tão bem chacoalhada da proporção certa).
Claro que ninguém me contou, mas tenho certeza de que leva Catupiry na tal da massa: cremosidade alucinante.
E não é só de vender coxinhas e caipiras que vive o Veloso. Creme de mandioquinha com camarão, escondidinho de carne-seca, pastéis, bolinhos de camarão com catupiry, croquetes de cenoura (não duvide) com carne-seca, canapés à milanesa e batata frita (à moda belga com maionese e tudo!).
Os sandubas e os pratos não ficam atrás. Destaque para o Léo (rosbife, cebola, molho inglês e mostarda Dijon!!!), buraco quente (carne moída com tomate e queijo acompanhados de bolinhas de batata), Royal (filé à milanesa) e Gonzagão (sanduíche de carne-seca acebolada, acompanhado de mandioca frita). Os pratos? Picadinho, Filé Veloso (só indo lá para você saber o que é..) e prato de mãe (o delicioso bife a cavalo, aquele com um ovinho em cima, que faz lembrar a infância!).
Spa? Não tem, não. E as sobremesas são ainda mais imperdíveis: churros com doce de leite e nutella e brigadeiro de colher com wafer.
E aí? Já tá no Veloso? Então corre, senão não vai encontrar mesa!