Depois de passar pelo Museu de Arte Contemporânea do Paraná e pelo Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo, a exposição “Pinturas”, de Carlos Zilio, chega ampliada ao Museu de Arte Moderna do Rio, com pinturas e desenhos, produzidos em 2009 e 2010. Todas as obras têm em comum a figura de um tamanduá, com a cabeça voltada para o chão, “em queda”. Uma curiosidade: o tamanduá era o animal de estimação do pai de Zilio quando criança, no interior do Rio Grande do Sul. Depois da morte de seu pai, em 1986, a figura do tamanduá surge em sua obra e, agora, reaparece dentro de um processo que o artista vem desenvolvendo desde 2007, de retornar e rediscutir a sua própria obra.