O artista plástico argentino Luis Felipe Noé recebeu muitos amigos em sua retrospectiva no MAM, nessa terça-feira. Sob curadoria de Franklin Pedroso e do próprio artista, a exposição tem 55 pinturas, desenhos e instalações, feitas entre 1960 e 2009, incluindo as obras que levou para a Bienal de Veneza no ano passado. Noé veio acompanhado dos filhos: Paula, que mora em Paris e começou a pintar e expor, e Gaspar, diretor de cinema francês polêmico, aclamado e insultado – um de seus longas mais conhecidos é “Irreversível”, com Monica Belluci. Noé trabalha com instalações, quando esse tipo de trabalho nem sequer havia sido batizado como tal, e focou sua produção em temas históricos, míticos e relacionados à natureza. Seus trabalhos fazem parte do acervo de museus na Europa, EUA e América Latina, incluindo o MAM-RJ. Passaram por lá de Eduardo Paes a Lilibeth Monteiro de Carvalho, de Gilberto Gil a Jorge Mautner.