Por Ary Alonso (Coach espiritual/cabalista)
A comunicação invadiu a vida de todos.
Basicamente, durante muitos séculos poucos falavam e muitos ouviam. Hoje quase todos falam ou expressam de alguma forma a sua opinião sobre tudo.
Não ter uma opinião formada sobre qualquer assunto, quase que coloca a pessoa em outro planeta ou em uma realidade esquizofrênica.
Infelizmente, ninguém ouve, mesmo os que estão escutando.
Mas pouco importa, estamos na era da comunicação instantânea, o que interessa é se colocar, é escolher um lado, quer seja no futebol ou na política, tratamos da mesma forma.
Afinal são apenas opiniões. E elas existem para serem manifestadas e se não existirem, pensamos em qualquer coisa e dizemos assim mesmo sem pensar. Pouco importa o conteúdo, o que interessa é a oportunidade de dizer algo.
Parece que para alguém se sentir vivo tem que estar falando.
Pois, quando estudamos a história da vida dos sábios podemos descobrir que muitos, talvez a maioria deles, viveram épocas de silencio e de fato nunca jogaram palavras ao léu.
Um dos maiores cabalistas de todos os tempos, Isac Luria (conhecido como Ari), ainda adolescente, mas já um mestre, passou dois anos sem falar praticamente uma palavra. Logo após adquiriu a capacidade de fazer a leitura do passado, presente e futuro, só de olhar a face das pessoas.
Esta sede de comunicação atende a nossa necessidade animal, de natureza imediatista, mas assim como não adianta dizer para um cachorro para calar a boca ou parar de latir, também é quase impossível impedir que o ser humano fale sem parar.
O que perdemos quando não ouvimos o que nos falam é a possibilidade de ter uma boa leitura dos acontecimentos. Para perceber as mensagens que recebemos da nossa alma indicando o caminho.
Quem tem alma e usa, não precisa de mapa, nem de latir.
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