Por Ary Alonso (Coaching cabalista)
A nossa prepotência vai tão longe que, além de “consertar” os outros, muitas vezes decidimos quando fazer alguma coisa por alguém baseado no nosso humor: o bem conhecido “compartilhar” usado por diversas linhas espirituais.
Quando uma oportunidade de integração com o outro se apresenta e possuímos, em termos de consciência, algo para passar, precisamos ainda saber, de verdade, exatamente a razão pela qual estamos fazendo algo, sabendo o porquê do nosso desejo. Podemos atendê-lo.
Acontece que a decisão de ajudar precisa atender a dois princípios: primeiro, a condição de estarmos bem internamente, preenchidos e equilibrados, sem nenhum tipo de carência; segundo, procurar perceber se a pessoa que queremos ajudar quer ser ajudada.
Às vezes, estamos prontos, mas não existe ainda uma vontade verdadeira de receber da outra parte. Talvez ela já saiba que precisa daquilo, mas não é capaz de fazer o esforço necessário para ter.
Não podemos ficar impacientes – é natural aguardar um certo tempo de amadurecimento para entendermos a necessidade de integração da natureza do corpo com a da alma. Com isso, respeitamos o desejo alheio.
O ponto de partida para passarmos algum entendimento que já revelamos na nossa vida, sempre deve ser a demonstração da vontade de ouvir. Se alguém ainda não está aberto, qualquer conversa será um simples desperdício para ambos.
Use mais a sabedoria dos ditos populares. Podem até parecer pejorativos, mas, usando-os com consciência, colocam as coisas em seus devidos lugares, melhorando nossas relações.
Consciência da Imortalidade – Coaching individual e em grupo em Ipanema e na Barra. Informações — [email protected] — (21) 9221 9798 ou 3717 2113.