Está dando o que falar a oxidação de quatro esculturas de Auguste Rodin, expostas em Salvador, desde outubro passado. Já é possível ver pontos de ferrugem nas obras “Purgatório” e “Glaucus”; mas, em entrevista ao jornal baiano “A Tarde”, a curadora Heloísa Costa disse que laudos do museu Rodin de Paris apontam a presença da ferrugem antes da chegada das obras ao Brasil. “Enviei um relatório à instituição francesa no último dia 26, e ainda não houve um pronunciamento”, disse ela. A chefe do museu francês já previa que isso poderia acontecer pelo clima úmido, mas não porque as obras estão na Bahia – o prédio ganhou um sitema de climatização controlado por computador. A mostra fica lá por três anos, porém, segundo Heloísa, se houver necessidade, envia as peças danificadas para a França, a fim de serem restauradas.