Se os políticos tivessem posto em prática as ideias do Barão de Mauá (1813-1889), o Rio não ficaria debaixo d’água. O grande impulsionador da indústria brasileira, empresário, banqueiro e político esteve à frente das principais iniciativas a favor do progresso, incluindo o canal do Mangue, em 1857, a maior obra de saneamento básico do Império no País, drenando os pantanais do Centro da cidade. Um dos objetivos do canal seria para o dreno das águas de áreas próximas à Praça da Bandeira – referência em alagamentos -, evitando, assim, suas constantes inundações. Depois de 153 anos, a Praça continua enchendo, mas o Mangue não transborda. Essa e outras imagens vão estar no livro “Rio de Janeiro – Passado & Presente 2”, de Renato Kamp, com lançamento nesta terça-feira, na Argumento do Leblon.