Estamos sempre preocupados e cuidando da nossa alimentação. Claro, precisamos estar bem alimentados e nutridos para que nosso corpo — leia-se magnetos nos átomos — funcione bem e possamos empreender todas as tarefas do dia a dia nas dimensões do mundo que chamamos de físico — o Universo.
Ótimo. O funcionamento de uma de nossas inteligências ou consciências está garantido.
Observação: tratamos a consciência do corpo e a da alma como se fossem coisas separadas, somente para facilitar a compreensão; mas, na verdade, são apenas duas naturezas ou aspectos de uma mesma coisa. Elas são interdependentes: uma precisa da outra. É assim que deveríamos nos sentir uns com os outros. E, lá, chegaremos.
Estando o corpinho, nosso aspecto físico, alimentado e forte, temos que pensar na nossa outra inteligência, que é, inclusive, a que nos provê a vida. Átomos alimentados mas sem alma são só um defunto ou cinzas quando toda a energia se esvaiu.
Agora temos a pergunta fundamental: como alimento a minha alma?
Podemos alimentar a alma, basicamente, de duas formas. A primeira e mais popularmente conhecida acontece quando vamos a algum lugar espiritual – uma igreja, uma sinagoga, um templo ou algum lugar que algumas pessoas (com magnetos iguais aos seus) determinaram como sagrado. Os ofícios, meditações e conexões são as ferramentas para esse abastecimento da alma. A alma se alimenta nesses lugares porque paramos de atender à outra inteligência — a do corpo — enquanto estamos fazendo esse tipo de trabalho
Aqui está o ponto: a alma só se alimenta quando não estamos priorizando nossos desejos egocêntricos e nem o dos outros. Estamos sim, na busca da consciência de integração, primeiro nossa, do corpo com a alma, para depois estarmos em condições de nos integrar com quem está à nossa volta. É a famosa busca do senso comum: equilíbrio e harmonia.
Acontece que esse trabalho não é temporário – não foi feito para ser exercitado quando estamos em lugares sagrados ou usando ferramentas correpondentes. Ele é o propósito da vida. Estamos fazendo o trabalho espiritual, de sermos cada dia melhor, integrando corpo e alma, quando levamos em conta como o Universo funciona (lei de Causa e Efeito) — 24horas/7 dias na semana.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 30/09/2009