Ninguém, e todo mundo. Ninguém é mais importante do que o outro, e todos são importantes da mesma forma, pelo menos, quando falamos da realidade completa que vai além do que percebemos com os cinco limitados sentidos.
O princípio para entender como funciona a lei de Causa e Efeito é lembrar sempre que não somos só um corpinho. Às vezes não parece, ficamos tão focados em satisfazer nossas necessidades pessoais que nem percebemos quanta desarmonia criamos; mas temos uma alma que nos lembra isso através dos desafios. Eles são como avisos, mensagens.
A questão é um pouco sutíl. No dia a dia, nossa vida depende de relacionamentos de toda espécie e temos por hábito hierarquizar o tratamento das pessoas com base em interesses pessoais e segundo a nossa moral e ética individual.
Então, trabalhar e ganhar dinheiro está no topo da lista, inclusive e até porque é através disso que provemos outras pessoas da família; afinal é sobrevivência.
Acontece que nossa alma, que é quem governa, nos envia situações e demandas que, na maioria das vezes, não combina com a hieraquia que estabelecemos como sendo a correta.
Às vezes, a impressão que fica é a de que somos amados ou recebemos a devida atenção apenas dos médicos e terapeutas — todos cada vez mais especializados em nos salvar de um problema que só ele/ela sabem resolver.
Depender de amigos ou familiares, mesmo que esteja precisando apenas de conforto, não é o ideal, mas depender de especialistas só nos momentos de crise. Quanto mais achamos que seria natural obter a atenção de alguém, mais essa pessoa estará ocupada. A natureza física faz com que nos sintamos superimportantes toda vez que alguém pede atenção ou algum tipo de apoio.
O que essas pessoas que se acham importantes esquecem ou nem sabem é que todo o desalento que causou em quem a procurava vai retornar no futuro, provavelmente, quando menos esperar. Muito cuidado com a falta de atenção. A harmonia do universo é perfeita e só pode retornar o mesmo tipo de sentimentos e vibrações que criamos. É o aspecto "espelho" da vida em ação.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 07/08/2009