Estamos o tempo todo recebendo mensagens. Acontece que a nossa cultura ocidental nos ensinou a chamá-las "acontecimentos casuais".
Na verdade, só existimos divididos em bilhões de corpos porque existem bilhões de aspectos que precisamos trabalhar e superar. Enxergamos nos outros, especialmente nos que nos falam, exatamente aquilo que somos capazes de ver, o que conhecemos, o que temos dentro de nós mesmos.
O universo, que é regido pela lei de Causa e Efeito, precisa espelhar nossas questões para que possamos ver o que nos incomoda e trasformar em harmonia. Enquanto incomodar, vamos vibrar esse sentimento que vai retornar de forma perfeita e equilibrada em coisas que nos façam continuar nos sentindo assim.
Para entender melhor como funcionam as mensagens, podemos imaginar quatro níveis de mensagens: o incômodo ou desgradável; a pressão; a crise e, finalmente, a perda.
Quando ficamos doentes, mesmo uma simples dor de cabeça, quer dizer que passamos pelos primeiros estágios e os ignoramos completamente, apenas vibrando cada vez mais forte o desconforto com as mensagens e agindo com base nossa inteligência física e racional. No último estágio, perdemos a saúde.
Em todas áreas da nossa vida, como relacionamentos, negócios e saúde, vivemos esse mesmo processo de aviso através dos níveis de mensagens. Podemos sempre escolher mudar e não chegar no nível de perda. Mudar o quê? O nosso comportamento egocêntrico para um comportamento que leva em conta o que provocamos nos outros.
Perceba um "acontecimento casual" e procure entendê-lo como uma mensagem, como parte do sistema de comunicação da nossa alma com o nosso racional.
Assuma a responsabilidade e evite uma futura "dor de cabeça".
Por Ary Alonso (Espiritualista) 06/07/09