A maioria de nós já entendeu e sabe que não somos só um corpinho – somos uma inteligência vibrante que, de alguma forma, se integra com tudo que há no universo. Percebemos ainda que temos momentos de alegria e satisfação não relacionados com coisas materiais, mas também outros, ótimos, relacionados com elas.
Assim, pensamos que devemos proceder espiritualmente; mas quer saber? Tem horas em que não estamos com vontade; na verdade, queremos fazer alguma coisinha que não é muito positiva e imaginamos que existe uma hora de recreio ou de descanso nesse negócio de trabalho espiritual. "Ninguém é de ferro", pensamos.
Pode ser um pensamento ruim, uma crítica leve sobre alguém ou uma reunião com a turma da "consciência no pé".
Recebo um recado da mãe de uma aluna cancelando a aula: "Ela pediu para avisar que, quando foi dormir, era quase de manhã". Parece coisa de jovens rebeldes, mas não é: a moça está chegando perto dos 50, mas ainda não saiu da adolescência. Temos que aguardar.
Toda vez que queremos viver um período de "férias" no exercício de integração corpo/alma, nós estamos jogando tempo e oportunidades fora. Esse tipo de comportamento — especialmente conviver com pessoas que são dependentes de procedimento egocêntrico — acaba acelerando o processo de entropia da vida. Primeiro, não conseguimos manter um estado de ânimo que crie vibrações positivas; depois, acabamos por ter pequenos "acidentes" com o celular, por exemplo, ou até uma gripe aviária, suína ou equina.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 27/07/2009