27/03- 12h50 – A afinidade entre o Bar do Copa e o Londra se resume, no máximo, ao álcool — nada mais. Ambos lindos e adequados, numa cidade que tem botequins maravilhosos, mas, não, bares mais sofisticados. Ao contrário do que dizem — que paulista é mais formal que carioca —, neste caso, o que se dá é o inverso: o Londra, dentro de um hotel paulistérrimo, já é carioquíssimo. Enquanto sua recepcionista diz um "Olá, fulaninho!", ou "Oi, tudo bem?", a do Bar do Copa cumprimenta assim: "Boa noite, senhora Astrid"; muitas vezes com nome e sobrenome: "Boa noite, senhora Nicole Tamborindeguy", e por aí vai — não importa o perfil, a idade, nada, vem um sonoro "senhora" antes. Poderia até ser assim com uma condessa de meia-idade que estava no Copacabana Palace, nessa sexta-feira? Talvez, mas, com aquelas cariocas lindas e jovens, pega bem?