O artesanato está mudando a vida de famílias da zona rural fluminense. Aproveitando fibras de taboa, coqueiro, bananeira, sementes, cabaças, cerâmica e outros materiais encontrados no campo, mulheres de agricultores encontraram uma nova renda, que, em alguns casos, ultrapassa um salário mínimo por mês.
Dedicada à arte em fibra da taboa, a artesã Shirley Jardim, de São Francisco da Itabapoana, cria objetos decorativos e para divulgação, conta com o Programa Prosperar, uma iniciativa da secretaria estadual de Agricultura para desenvolvimento da agroindústria. Com o programa, a atividade ganha visibilidade em feiras e eventos pelo País.
Coordenadora dos núcleos de artesanato em São Francisco do Itabapoana, Shirley conta que, hoje, 35 pessoas trabalham no grupo “Taboa de São Francisco” e mais 15 atuam no “Tranças e Tramas”, de Quissamã. Em média, cada artesã consegue receber cerca de dois salários mínimos por mês.
Para conhecer: www.shirleyartes.com e www.artedefibra.com.br