A Central Única das Favelas – CUFA, no Complexo do Alemão, faz o 1º Encontro de Graffiti, neste sábado, a partir das 10 da manhã. O evento, idealizado pelo instrutor AFA, quer integrar grafiteiros de diversas comunidades e seus alunos.
É por meio dessa arte pintada nos muros que muitos jovens saem da situação de risco e se tornam grandes artistas. Foi o caso de Geléia, que saiu da Rocinha e é conhecido por trabalhos como o painel da Sala Baden Powell, em Copacabana. Felipe Reis também é um exemplo e ensina pintura em grafite na favela da Maré e é integrante do grupo Gang de Break Consciente da Rocinha, que existe desde 1999. "As favelas devem ser conhecidas pela arte que produzem e não pela violência. A nossa juventude está reagindo através da cultura", diz Felipe.