Foi da união entre Alagoas e Rio em meados de 2005 que nasceu o Fino Coletivo. Em uma de suas canções – lançada no CD homônimo recentemente pela Trama –, já se define bem o estilo: "Esse funk é tarja preta, esse samba é tarja preta". O septeto toca um pop brasileiro de classe, dançante e provocador. Depois de confirmar o sucesso do repertório e sonoridade em apresentações entre Rio e São Paulo, resolveram entrar em estúdio.
São doze músicas de composições próprias e parcerias com Ivor Lancellotti e Totonho dos Cabra. Os cabeças – Adriano Siri (voz), Alvinho Cabral (guitarra), Alvinho Lancellotti (percussão e voz), Daniel Medeiros (baixo e voz), Marcelo Frota (guitarra e voz), Marcus Coruja (bateria), e Wado (guitarra e voz) – mostram sambas com guitarra suingada, baladas cariocas, popsicodelia romântica, programações eletrônicas e arranjos criativos, mas sem experimentalismo. As letras são alegres e otimistas, porém nada inocentes.
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