O que têm em comum alguns dos novos filmes brasileiros além dos títulos esquisitos? Quase todos foram premiados. “Cheiro do Ralo” — uma analogia com o péssimo caráter do personagem de Selton Melo —, de Heitor Dhalia, foi eleito pelo júri o melhor filme da 30ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo e também o Prêmio da Crítica categoria nacional.
“Baixio das Bestas” — o nome de uma comunidade latifundiária —, de Cláudio Assis, recebeu o “Tiger Award”, premiação máxima do Festival Internacional do Cinema de Roterdã. “Ó paí, Ó” — dialeto baiano —, de Monique Gardenberg, que relata a vida dos moradores de um cortiço no Pelourinho, ainda não levou prêmio, mas pode ser considerado um filme sem piadas prontas com um humor que brota.
“Ódiquê?”, de Felipe Joffily, estréia dia 4 de maio e já ganhou o Grande Prêmio do Júri e o prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Cinema Independente de Nova York. O cinema nacional vai muito bem, obrigado. E quanto aos títulos, melhor ainda!
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