Por que atravessar a cidade no maciço trânsito de São Paulo? A rabada, o bolinho de espinafre levemente crocante, a costela de tambaqui frita, o arroz de suã (carne da coluna vertebral do porco; nela se encontra uma pequena parte do lombo) e o arroz de bacalhau com ovo caipira frito.
O frango com quiabo, os churros com doce de leite e todos os outros pratos do cardápio justificam a aventura e a chegada ao ininterrupto serviço do Bar Dona Onça, no tradicional edifício Copam, no Centro.
Uma selvageria assinada pela chef Janaína Rueda – cozinha feita com amor e dedicação. Os ingredientes mais primários e fundamentais. A chef começou a sua trajetória no fogão de casa e para agradar ao maridão, outro chef e sócio do não menos delicioso Pomodori (capítulo à parte no próximo artigo; não perca).
Praticamente quase todas as iguarias são cozidas em panela de pressão; e, lá dentro, uma reviravolta de sabores e aromas concentrados na maior “pressão”. Agora, vai me dizer que foram os espanhóis que “inventaram” o cozimento a vácuo, i.e., lacrados em bolsas de plástico, preservando toda a intensidade do sabor? Então você não conhece a Dona Onça. Tá esperando o quê?
Drops Informativos:
Edifício Copam, Av. Ipiranga, nº 200, lj. 27.
República, Região Central, tel.: (11) 3257-2016.
Segunda a sábado das 12h às 23h.