Por Ary Alonso (Coaching espiritual/cabalista)
Achamos que cuidar da espiritualidade é escolher uma linha de pensamento ou uma doutrina para seguir.
Na verdade, procuramos isso, na maioria das vezes, como forma de proteção, como alguma coisa que sabemos ser necessário, mas ignorando ao certo o porquê.
É quase como canja de galinha: temos certeza de que mal não vai fazer.
O fato é que a espiritualidade não é uma “obrigação religiosa”. Trata-se muito mais de viver a rotina da vida dentro de um propósito de harmonia e integração.
Um dos hábitos que mais nos impedem de trazer o melhor para nossas vidas é o de não cumprir algo combinado.
Como no plano físico, o máximo que pode acontecer é a pessoa com quem demos o furo ficar chateada – não percebemos maiores consequências.
No trabalho espiritual, o que queremos alcançar é a capacidade de enxergar o que está por trás da cena que estamos vivendo; é ter todas as informações possíveis para fazer as melhores escolhas, tomar as melhores decisões.
Não respeitar o combinado é deixar uma manifestação nossa incompleta. O resultado é que coisas que desejamos ficam pelo meio do caminho. Também não acontecem para se equilibrar e refletir exatamente o que manifestamos.
Precisamos pensar antes de combinar alguma coisa: um pedido de desculpas não anula nem corrige nada no universo. Aí, quando vivemos estados de tristeza ou depressão, não conseguimos saber a razão – mas a causa foi uma série de vazios que criamos dentro de nós mesmos pelo não cumprimento das nossas intenções originais.
Lembre-se de que a única relação que existe é com você mesmo, apenas nos relacionamos com a nossa essência, a alma, através do outros.
Combinou, agora vai lá e faz.
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