“Na minha cabeça, o mais importante ministério do Brasil teria que ser o do Meio Ambiente; tudo teria que passar por ele. Não se constrói um hospital ou uma ponte sem passar pelo ambiente, no entanto, ele é o último da fila. Para mim, Marina Silva tinha que ser ministra de Economia”. Do ator e produtor de orgânicos Marcos Palmeira, em depoimento ao “Conversas para Iluminar o Mundo”, da jornalista Maria Fortuna, no Manouche. 
“O que a Anitta está fazendo é superpositivo para a religião: mostrar, de forma respeitosa e pública, e reafirmar uma identidade num momento de tanto preconceito e racismo”. Do babalaô Ivanir dos Santos, professor e orientador no Programa de Pós-graduação em História Comparada pela UFRJ, sobre o “polêmico” clipe de “Aceita”, de Anitta, num terreiro de Candomblé, religião da artista. 
“Não há como eu, mulher negra, pensar em maternidade sem dar-me conta de que sou uma intelectual preta e pari um filho loiro. Tenho a responsabilidade de torná-lo um ser meramente íntegro com a consciência de que, independentemente da sua realidade social ou cor de pele, ele é filho de uma mulher preta que passou fome”. Da escritora Lilia Refle, em texto à coluna para o Dia das Mães. 
 “Podemos entender que doar para ajudar o próximo deve ser o único motivo de felicidade. Não podemos esperar reconhecimentos e recompensas. O ato de doação é um ato de respeito à vida, de amor pela vida, de onde derivam as demais formas de amor”. Do psicanalista Arnaldo Chuster, sobre a solidariedade ao RS. 
“O golpe militar de 1964 nunca era mencionado em minha casa — uma espécie de tabu porque familiares, tanto do lado paterno quanto materno, viveram momentos tensos”.
“Fali, tive depressão e obesidade e, apesar da escuridão, encontrei forças para me erguer. Perdi 34 kg em um ano, venci a falência e superei a depressão, mas minhas maiores conquistas não foram físicas, mas emocionais e mentais ao descobrir a importância da autorresponsabilidade, do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal”.
“Observa-se muitas pessoas tentando parecer felizes, exibindo uma fachada bem-sucedida pelo uso de artefatos tóxicos da moda, sejam físicos, sejam subjetivos. Haveria algo para melhor ajudar um pouco essa situação? Posso recomendar Psicanálise, no entanto, posso também sugerir que se procure ler mais. Procurem os livros”.
“Morro de medo de perder a graça”.
“Vejo mais jornalistas negros na televisão. A representação é importante. Quando as crianças crescem e veem a diversidade de pessoas que veem nas ruas, também na tevê, ou em cargos importantes como médicos ou dentistas, então podemos realmente falar da sociedade mista que é o Brasil”.
“Nos últimos 20 anos não faltaram eventos megalomaníacos que consumiram bilhões de reais em crises hídricas. Temos uma cultura voltada exclusivamente para o ‘usar até acabar’; a degradação é amplamente aceita pela sociedade desde que gere ‘algum’, independentemente da relação custo/benefício”.
“Todos os anos, mando rezar uma missa, onde eu estiver. Estou dedicada aos dois livros que vou lançar, um só com as letras dele e outro, só de fotografias. Estou com 87 anos e, enquanto estiver por aqui, vou honrar o nome dele”.
“É impossível não sentir raiva nunca, porém é possível reconhecer e lidar com essa emoção de forma saudável, buscando compreender suas causas e maneiras construtivas de expressá-la, gerenciá-la, e não alimentá-la”.
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Lu Lacerda, jornalista, pesquisadora, fotógrafa, ama a terra, ama o mar, ama o sol, ama homem, ama comer, ama beber, ama o Rio, com os pés no Sertão e a cabeça no mundo.

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