Por Ary Alonso (Coaching espiritual)
Por que queremos sentir que somos melhor do que os outros?
Basicamente, porque, usando nossos cinco sentidos, estamos o tempo todo nos avaliando ou julgando como preferem algumas linhas espirituais.
Existimos nas dimensões atômicas de forma separada por corpos, para que possamos refletir os comportamentos uns dos outros. Assim, como o mundo metafísico é um grande “espelho”, a alma nos mostra o que estamos fazendo na realidade permanente – a que não se altera, por meio das pessoas que estão a nossa volta.
A verdade é que nos “contaminamos” com o meio em que vivemos e criamos padrões de atitudes que nos prejudicam mais do que drogas. A comparação parece forte, mas não é, porque os vícios de comportamento impedem que cresçamos e que nos harmonizemos com os aspectos que faltam no nosso amadurecimento espiritual.
Pior: quando não mudamos ou repetimos hábitos antigos, deixamos de aceitar o retorno do que nós mesmos criamos ou manifestamos. É assim que se dá a entropia e a degradação celular. Não existe creme rejuvenescedor que dê jeito nisso; pode, no máximo, retardar o processo.
O processo funciona assim: cada vez que falamos ou agimos, geramos vibrações no universo que atravessam as dimensões e vão parar naquele “espelho” que falei acima. O que um espelho faz? Ele só reflete o que fazemos. Experimente ficar se xingando por 30 segundos diante de um: ninguém aguenta.
Pois é isso que fazemos quando brigamos com acontecimentos ou temos a prepotência de querer corrigir e mudar os efeitos das causas que criamos. As vibrações retornantes que são, em geral, desagradáveis não trazem de volta a nossa fonte de energia vital, o que seria o natural se aceitássemos os nossos efeitos, e ficam “vagando” pelo cosmos.
Trata-se de um processo de autodestruição, de morte. Com o passar do tempo, temos menos da consciência que governa, até que chega em um ponto em que ela já não se sustenta dentro corpo. Foi embora, fim.
Falar e agir para nos sentirmos “bacana” não leva em conta como funcionamos, naquele instante. Parece que funciona, mas é só temporário; vamos ter que aprender com dor e, quem sabe, sofrimento. Só de pensar, pode dar formigamento e calafrio…
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