Por Ary Alonso (Coaching espiritual)
Como nossas células, temos necessidade de nos agrupar: casais, família, amigos, companheiros de trabalho ou estudo e assim por diante, até chegarmos às cidades e nações.
Sabemos agora que isso não é, na verdade, uma escolha, é a natureza que nos governa: causa e efeito. Para sobreviver (efeito), precisamos nos unir (causa). Imaginem se todas as nossas células quisessem ser parte do coração, o órgão, aparentemente, mais bacana? Já que pensar antes de agir não é o nosso forte.
Faz parte do nosso desenvolvimento encontrarmos o papel que devemos desempenhar nas “colônias” de células das quais fazemos parte – desde a colônia casal até a colônia sociedade.
Uma visão diferente sobre o propósito das coisas muda tudo. A responsabilidade muda. E, finalmente, descobrimos qual a direção que devemos tomar para cada passo no processo de amadurecimento e crescimento.
Muitos de nós já ouvimos, em alguma linha espiritual, que fazemos a função de espelho, um para o outro. Na busca da harmonia e integração, mostramos ao vizinho o que ele deve fazer em prol da sobrevivência da colônia de células ou de pessoas.
Mas nós, o que fazemos? Somos espertos e enxergamos tudo a nossa volta, menos a nós mesmos. E saímos por aí consertando todos os acontecimentos em vez de ouvirmos as mensagens da inteligência que está por trás de tudo, presente desde as partículas atômicas que formam a realidade com a qual nos relacionamos mais diretamente.
Preste mais atenção às pessoas que estão a sua volta, no mínimo, para questionar ou perguntar se a sua vida tem sido útil para o Universo ultimamente. Não com bobagens politicamente corretas, que pouca serventia têm sem a devida mudança de consciência individual. Os políticos, por exemplo, não têm a menor consciência coletiva. Não passam de tolos exibicionistas, só conhecem o grupo do “eu”.
O senso de integração não é a visão pessoal que temos das coisas, a nossa opinião mesquinha ou sectarista. Contribuir para o bem-estar de todos é o que fazem as células na busca da harmonia do corpo, porque respeitam o todo do qual fazem parte.
Quando entendemos a natureza do funcionamento das nossas células, percebemos que não existe evolução sem respeito ao grupo – sem o outro.
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