Por Ary Alonso (Coaching Espiritual)
Na semana passada, escrevi sobre o comportamento das pessoas que falam qualquer coisa que dá vontade. Como se pudessem manifestar, verbalmente, opiniões sem consequência. Aquelas que fingem desconhecer a lei de causa e efeito e que vivem como se tudo fosse aleatório.
Por uma coincidência aparente, que não existe, nas últimas horas de caos e tragédia, revogou-se uma expressão muito usada por quem vive entre sorte e azar: o “tem que isso ou aquilo…”. Os cariocas descobriram que nada do que fazem nas suas rotinas é imprescindível. Finalmente, todos estão solidários e se achando menos importantes do que o costume. Segunda à noite, ninguém se sentiu superior ao outro. O ego viajou…
A verdade é que não estamos preparados para enfrentar uma chuva forte. Ainda bem que não temos furacões ou terremotos. Isso é natural quando não fazemos o básico de manter calçadas e ruas sem buracos e, ao mesmo tempo, gastamos o dinheiro público com aparelhos e meios de transporte sofisticados para o pessoal da GM – guarda municipal e PM – polícia militar.
O fato é que, quase nunca podemos vê-los no mesmo lugar, a chance de estarem diariamente nos pontos críticos da cidade, acontece na proporção de 50% para o sim e 50% para o não. Eles, na verdade, só aparecem em alguns dias e momentos, quando alguém, muito inteligente, determina. Vivem brincando de tampar o sol com a peneira.
A mensagem para todos nós, refere-se à importância que damos ao que falamos e fazemos todos os dias. Podemos aprender a ter respeito pelos verdadeiros valores humanos e nos sentirmos responsáveis por tudo e todos. Enfim, temos de parar de agir como se nada fosse problema nosso, de cada um.
Ser individualmente responsável, por tudo que acontece, começa no cuidado com as declarações tolas e termina no respeito ao vizinho. Esta é a única verdade. A partir daí, melhorando nossa consciência individual, podemos pensar em melhorar a coletiva.
Só assim podemos escapar de qualquer tipo de vassourada.
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